Horta MedicinalPlantas Medicinais

Horta Medicinal

Para iniciar uma horta Medicinal, precisamos selecionar as espécies e identificar corretamente as plantas. Uma horta medicinal, por certo, deverá produzir satisfatoriamente, ervas que podem ser usadas na culinária, temperos e aquelas de uso de rotina para o tratamento de doenças mais comuns do organismo. Tão logo sabemos o que plantar e por que plantar devemos agora saber onde plantar uma horta medicinal.

LOCAL

O local a ser escolhido para implantação de uma horta medicinal deverá ter água disponível em abundância e de boa qualidade, e se ainda exposto ao sol, principalmente pela manhã.

O SOLO

O solo deve ser leve e fértil para que as raízes tenham facilidade de penetrar e desenvolver. Tendo disponibilidade é bom fazer a análise do solo, principalmente se tratando de horta comercial. Quanto ao aspecto físico do solo, pode ser melhorado, no seu preparo, incorporando no mesmo, esterco e/ou composto orgânico, onde fornecerá nutrientes que ajudarão a reter a umidade.

A correção do solo pode ser feita com calcário, e ainda podemos também adubá-lo com um produto natural que é o
húmus. Certas espécies exigem solos úmidos como é o caso do chápeu-de-couro, cana-de-macaco, etc. Outras já gostam de terrenos areno-argilosos, com umidade controlada, é o caso de cará, bardana, alecrim, etc.

MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO

Propagação Sexuada

*Sementes *Sementeira/Transplante *Semeadura direta

Propagação Assexuada ou Vegetativa

*Estacas de folhas *Estacas de caule *Estacas de raízes *Bulbos *Rizomas *Filhotes ou rebentos *Divisão de touceiras

PREPARO DO SOLO

Primeiramente fazemos uma limpeza geral da área, e a seguir revolvemos o solo com enxadão, pá-reta ou arado (mecanizado ou tração animal). A declividade da área é um fator de grande importância, pois se a mesma apresentar esta característica, devemos planejar antes a distribuição das espécies e a formação dos canteiros a fim de evitar a erosão.

Como por exemplo podemos citar o plantio de capim-limão em curva de nível onde o mesmo transforma-se numa faixa de retenção. Os canteiros e covas por sua vez também devem obedecer sua confecção em curvas de nível.

Iniciamos a formação das sementeiras e canteiros, com as seguintes dimensões: 1 a 1,2 metros de largura e 0,2 metros de altura. Nas sementeiras, vale lembrar que a terra deve ser bem fofa, e as sementes podem ser cobertas com areia bem fina ou terra coada. As covas que serão feitas para plantio de algumas espécies, devem ter 30 cm de largura x 30 cm de comprimento e 30 de fundura.

ADUBAÇÃO

É recomendável realizar a fosfatagem, com fosfatos naturais para corrigir a deficiência de fósforo típica dos solos brasileiros. De uma maneira geral, pode-se usar 150g de fosfato/m2/canteiro. Uma adubação equilibrada é a chave para a obtenção de plantas mais resistentes a pragas e doenças também com maiores teores de fármacos, sem comprometer a produção de massa verde. Para fazer a correção básica do solo recomenda-se usar 150g de
calcário/m2/canteiro.

O esterco de bovino é colocado na proporção de 6 a 101/m2/canteiro e esterco de galinha de 2 a 3 litros/m2/canteiro, estes devendo estar totalmente curtidos. Podemos acrescentar 2 litros de
húmus/m2/canteiro. Em covas deve-se colocar 1/4 das dosagens recomendadas/m2 para cada canteiro. Nas sementeiras a adubação é a mesma dos canteiros.

Gideon dos Lakotas

Fundador e idealizador da obra Céu Nossa Senhora da Conceição, materializou esta maravilhosa obra que trouxe tantos benefícios para a humanidade.
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